Os Torcedores de verdade
Simulação de Custos de Vida
Salário médio mensal: R$ 3.800
Custos médios mensais:
– Aluguel de uma casa popular: R$ 1.200
– Conta de energia elétrica: R$ 150
– Conta de telefone e internet: R$ 200
– Supermercado e alimentação: R$ 800
– Transporte: R$ 300
– Outros custos (saúde, lazer, etc.): R$ 300
Total de despesas: R$ 1.200 + R$ 150 + R$ 200 + R$ 800 + R$ 300 + R$ 300 = R$ 2.950
Dinheiro restante ao final do mês: R$ 3.800 – R$ 2.950 = R$ 850
Comparativo com Gastos Relacionados ao Palmeiras
Vamos atualizar os valores para os gastos com o Palmeiras:
– Camisa oficial: R$ 500
– Ingresso para um jogo no estádio: R$ 300
– Estacionamento: R$ 50
– Alimentação no estádio: R$ 100
Custo total para um jogo (camisa + ingresso + estacionamento + alimentação): R$ 500 + R$ 300 + R$ 50 + R$ 100 = R$ 950
Comparação com o orçamento:
Se um torcedor decide comprar uma camisa e ir a um jogo do Palmeiras, ele gastará R$ 950. Com R$ 850 restantes ao final do mês, isso resultaria em um saldo negativo de:
R$ 850 – R$ 950 = -R$ 100
Análise Crítica:
Palmeiras de Todos?
O brasileiro médio, ganhando R$ 3.800 por mês, enfrenta uma dura realidade financeira. Com despesas básicas consumindo cerca de R$ 2.950, sobra apenas R$ 850. Porém, a paixão pelo Palmeiras pode colocar uma pressão financeira significativa sobre esse orçamento.
Vamos considerar os custos de apoio ao time. Para adquirir uma camisa oficial do Palmeiras, que custa R$ 500, e assistir a um jogo, o torcedor precisaria desembolsar R$ 300 pelo ingresso, R$ 50 pelo estacionamento e R$ 100 para alimentação. Totalizando R$ 950, esse gasto representa um valor acima do saldo disponível ao final do mês, que é de R$ 850. Assim, após esses gastos, o torcedor ficaria com um déficit de R$ 100.
E agora?
É razoável esperar que um torcedor comum, que já enfrenta uma margem apertada em seu orçamento, possa suportar tamanhos gastos? Com a pressão de um custo tão elevado para um simples evento, está claro que o apoio ao time pode vir a custar mais do que muitos podem arcar.
O questionamento é direto: será que a atual política de preços e os altos custos associados ao consumo de produtos e serviços do Palmeiras são acessíveis para o torcedor médio? A paixão pelo clube está se tornando um luxo reservado para poucos? Ou será que estamos criando uma situação em que o amor pelo time se torna uma carga financeira insustentável para a maioria?
Essa realidade coloca em xeque a viabilidade de manter uma base de torcedores engajada e fiel. O que é mais importante: permitir que todos possam apoiar seu time de coração sem comprometer sua estabilidade financeira ou continuar elevando os custos a um ponto onde apenas uma minoria pode pagar? É hora de refletir se essa equação realmente beneficia o clube e seus torcedores.
Diretores e Técnicos: Cegos ou Ignorantes?
A Postura da Diretoria:
A diretoria do Palmeiras frequentemente promove a ideia de que “palmeirense de verdade” é aquele que vai aos jogos, apoia o time incondicionalmente e investe em produtos oficiais. No entanto, essa visão desconsidera a realidade financeira da maioria dos torcedores, que enfrenta desafios significativos para manter o apoio ao time.
Custos Altos e Acessibilidade:
Com camisas oficiais custando cerca de R$ 500 e ingressos para jogos a R$ 300, a carga financeira para um torcedor comum está além do que muitos podem suportar. Esse cenário é agravado pela necessidade de viajar para assistir aos jogos, um desafio monumental para aqueles que vivem longe do estádio.
Comparação de Distâncias e Desafios Logísticos
Tamanho do Brasil vs. Portugal:
– Brasil: Aproximadamente 8,5 milhões de km² e 26 estados + 1 Distrito Federal.
– Portugal: Aproximadamente 92.000 km² e 18 distritos.
Viagem de Longa Distância no Brasil:
Vamos considerar a viagem de uma pessoa que vive em Manaus (AM), na Amazônia, até São Paulo, onde o Palmeiras joga. A distância entre essas duas cidades é de cerca de 3.000 km. De carro, essa viagem pode levar cerca de 40 horas, sem parar para descanso, e em condições normais de tráfego. Se o torcedor precisar fazer paradas, o tempo de viagem pode aumentar significativamente, possivelmente para mais de 3 dias.
Viagem em Portugal:
Comparando com Portugal, a distância máxima que um torcedor teria que percorrer é de cerca de 600 km, do norte ao sul do país. Uma viagem de carro do Porto a Faro pode levar cerca de 6 a 7 horas.
Análise Crítica
A Realidade do Torcedor
A diretoria do Palmeiras precisa confrontar uma realidade desconfortável: enquanto prega a ideia de que ser um verdadeiro palmeirense é sinônimo de presença constante no estádio e compra de produtos oficiais, a verdade é que a vasta maioria dos torcedores não tem condições financeiras ou logísticas para cumprir essas expectativas.
Viagem e Presença no Estádio
Com um estádio que comporta apenas 40 mil pessoas e uma base de 18 milhões de torcedores, é evidente que a grande maioria nunca terá a oportunidade de assistir aos jogos ao vivo. A viagem de longas distâncias, como a de Manaus a São Paulo, é financeiramente inviável e logisticamente extenuante para a maioria dos torcedores.
Crítica à Direção
A insistência da diretoria em promover um padrão de “palmeirense de verdade” baseado em presença física e compra de produtos revela uma desconexão com a realidade econômica dos torcedores. Em vez de criar uma cultura inclusiva e acessível, essa abordagem marginaliza a grande maioria dos fãs que, apesar de não poderem estar fisicamente presentes ou comprar produtos oficiais, são igualmente apaixonados e leais ao time.
A postura da diretoria não só ignora a dificuldade financeira enfrentada por muitos torcedores, mas também demonstra uma falta de sensibilidade às barreiras logísticas que impossibilitam a participação de fãs de regiões distantes. O futebol deve ser uma paixão inclusiva, não um privilégio para poucos. Se a diretoria não reconhecer essas realidades e ajustar suas expectativas e políticas, estará falhando em compreender e valorizar o verdadeiro tesouro da Sociedade Esportiva Palmeiras: sua imensa e diversificada base de torcedores.
Diretoria em Foco: Leila Pereira e o Legado Ignorado
Desde que assumiu a presidência do Palmeiras, Leila Pereira tem se esforçado para apagar a memória de Paulo Nobre, ignorando o impacto fundamental que ele teve na reestruturação e sucesso do clube. A decisão de minimizar a importância de Nobre revela não apenas uma questão de rivalidade pessoal, mas também uma falta de entendimento sobre a real história e contribuições para o Palmeiras.
Desconexão com a Realidade
Leila Pereira prometeu reduzir o preço dos ingressos e tornar os produtos oficiais mais acessíveis. No entanto, essas promessas ficaram no papel. Em vez disso, os preços dos ingressos e dos produtos oficiais subiram, refletindo um descompasso entre a realidade financeira dos torcedores e as decisões da presidência.
Quando questionada, Pereira justifica o aumento com o alto custo do futebol e a necessidade de investir em títulos, mas essa justificativa não alivia o impacto sobre os torcedores comuns, que veem sua capacidade de apoiar o time cada vez mais comprometida. O discurso de “torcedor de verdade,” que ela usa para diferenciar aqueles que vão ao estádio dos que não podem, acaba criando divisões e atritos desnecessários dentro da torcida.
O Legado de Paulo Nobre
Contrastando com a postura de Leila Pereira, Paulo Nobre foi o responsável por salvar o Palmeiras de uma situação financeira crítica. Assumiu um clube falido, pagou dívidas, reestruturou a organização e lançou o projeto que levou o Palmeiras à posição de destaque que ocupa hoje. Nobre compreendeu o valor da torcida e usou essa força como uma ferramenta de negociação crucial, utilizando a paixão e o apoio da torcida para garantir melhores condições financeiras para o clube.
Crefisa e Leila Pereira
A Crefisa foi fundada em 2009 e Leila Pereira assumiu a presidência da empresa no mesmo ano. No entanto, foi a partir de 2015, com o patrocínio do Palmeiras, que Leila se tornou uma figura proeminente no cenário nacional. A visibilidade e influência que ganhou foram impulsionadas pela associação com um clube estruturado e por uma torcida apaixonada, que, novamente, foi fundamental para a negociação e sucesso do patrocínio.
A Força da Torcida: Ignorada ou Desprezada?
O contraste entre a abordagem de Leila Pereira e o legado de Paulo Nobre é claro. Nobre usou a força da torcida para negociar e revitalizar o Palmeiras, reconhecendo a importância de cada torcedor, independentemente de sua capacidade de estar fisicamente presente. Em contraste, Leila Pereira parece subestimar e desconsiderar essa mesma força, insistindo em uma visão elitista do que significa ser um “palmeirense de verdade.”
Enquanto Nobre entendia que a força da torcida era um ativo vital, Pereira parece não reconhecer que o sucesso do Palmeiras é, em grande parte, devido à lealdade e paixão de seus torcedores. Sua postura não só ignora o legado de Nobre, mas também desvaloriza o papel essencial que a torcida desempenhou na ascensão do clube.
Conclusão
A presidência de Leila Pereira, ao desconsiderar o impacto de Paulo Nobre e ao tratar a torcida com desdém, revela uma falta de compreensão fundamental sobre o que significa liderar um clube de futebol com a magnitude e a história do Palmeiras. A força da torcida, que foi crucial para o sucesso passado e presente do clube, não pode ser ignorada ou subestimada. Em vez de criar divisões e atritos, a liderança deve reconhecer e valorizar o papel essencial que cada torcedor desempenha. O verdadeiro sucesso do Palmeiras está na sua capacidade de unir e inspirar, não em criar barreiras que afastam aqueles que sustentam o clube com sua paixão e lealdade.
Abel Ferreira: Um Técnico à Altura da Grandeza do Palmeiras?
Abel Ferreira, o técnico mais bem pago da América Latina e um dos mais bem remunerados do mundo, tem acumulado títulos importantes desde sua chegada ao Palmeiras. No entanto, suas recentes críticas à torcida palmeirense levantam questionamentos sobre sua compreensão do clube que comanda e da massa de torcedores que o apoia.
Torcida de Títulos?
Em várias ocasiões, Abel criticou duramente os adeptos do Palmeiras, acusando-os de serem torcedores apenas de vitórias e títulos. Em suas declarações, ele sugere que a torcida do Palmeiras é composta por pessoas que só apoiam o time nos bons momentos, mas que desaparecem nas derrotas. Essa percepção, além de ser uma generalização injusta, demonstra uma falta de entendimento sobre a realidade de uma torcida que, mesmo diante de todas as dificuldades econômicas e sociais, continua a apoiar o time.
É verdade que o futebol é feito de altos e baixos, de vitórias e derrotas. Mas o que Abel parece não compreender é que a torcida do Palmeiras não espera apenas vitórias; ela espera competitividade. O torcedor palmeirense sabe que não é possível ganhar sempre, mas ele exige que o time ao menos lute em todas as competições, que mostre entrega, dedicação e, acima de tudo, respeito à camisa e à história do clube.
O Papel de Um Técnico
Como técnico, Abel Ferreira é pago, e muito bem pago, para transformar essa expectativa em realidade. Seu trabalho é fazer do Palmeiras um time competitivo, capaz de disputar títulos e se manter no topo. Se ele é bem remunerado, é porque se espera que ele entregue resultados à altura. E, embora seja verdade que nem sempre será possível ganhar, é inaceitável que o time não demonstre o espírito combativo que é esperado de um gigante como o Palmeiras.
Quando Abel faz críticas públicas à torcida, ele esquece que sua posição exige que ele seja um líder capaz de unir, e não de dividir. O técnico do Palmeiras tem a responsabilidade de fortalecer a relação entre o time e os torcedores, independentemente dos resultados em campo. Lidar com a pressão e com as críticas faz parte do cargo, e tentar minimizar as expectativas da torcida, ou pior, dividir os torcedores entre “verdadeiros” e “falsos,” é uma estratégia que só enfraquece o clube.
A Grandeza do Palmeiras e a Mediocridade Portuguesa
Abel Ferreira veio de Portugal, um país pequeno, com ligas e torcidas menores. Talvez por isso, ele ainda não tenha compreendido completamente a grandeza do Palmeiras e a magnitude de sua torcida. Não se trata de menosprezar o futebol português, mas é evidente que, ao lidar com um clube da dimensão do Palmeiras, Abel precisa ajustar suas expectativas e comportamentos. O Palmeiras não é apenas um clube de futebol; é uma paixão que move milhões de pessoas, e essa realidade requer um nível de maturidade e sensibilidade que, infelizmente, Abel tem demonstrado faltar.
Deslizes Emocionais e Prejuízos à Marca
As coletivas de imprensa têm sido palco de declarações impulsivas e inadequadas de Abel Ferreira. Em vez de assumir seus erros e buscar a correção, ele muitas vezes prefere atacar a própria torcida, colocando-a em uma posição desconfortável e criando divisões desnecessárias. Essa postura não apenas prejudica a relação com os torcedores, mas também afeta a imagem e a marca do Palmeiras.
O técnico do Palmeiras deveria ser o primeiro a proteger e valorizar a marca do clube. Seus deslizes emocionais e rompantes públicos são prejudiciais e, em muitos casos, exigiriam até mesmo pedidos de desculpas formais. A grandeza do Palmeiras merece um técnico que compreenda e respeite essa responsabilidade.
Conclusão
Abel Ferreira é, sem dúvida, um técnico competente que trouxe conquistas importantes ao Palmeiras. No entanto, suas atitudes recentes demonstram uma imaturidade preocupante e uma falta de sintonia com a realidade e as expectativas da torcida. Dividir os torcedores e fazer críticas generalizadas não é o caminho para fortalecer o clube. Abel precisa, urgentemente, entender a grandeza do Palmeiras e a importância de cada torcedor, independentemente de estar no estádio ou não. Se ele deseja continuar no comando do clube, é imperativo que ele reveja suas posturas e compreenda que, no Palmeiras, o sucesso não é apenas medido por títulos, mas também pela forma como a equipe se relaciona com sua apaixonada e gigantesca torcida.
Fechamento: A Verdadeira Guerra de Personalidades e o Preço que o Palmeiras Paga
O Palmeiras, clube que se orgulha de sua história e de sua torcida, vive hoje um momento crítico em sua gestão, marcado por uma verdadeira guerra de personalidades que ameaça minar a relação entre o time, sua administração e a base de tudo: seus torcedores.
A Questão Econômica do Torcedor
Na primeira parte desta crítica, analisamos a situação econômica do torcedor palmeirense médio, que, diante de uma renda limitada, enfrenta dificuldades cada vez maiores para apoiar seu clube de coração. Os preços elevados dos ingressos, dos produtos oficiais e das despesas para assistir a um jogo no Allianz Parque tornam quase impossível para o palmeirense comum se manter próximo do time. Este distanciamento financeiro é um reflexo direto da falta de compreensão da realidade econômica do país por parte da diretoria.
Leila Pereira: A Visão Limitada e Arrogante de uma Presidente
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, chegou ao clube em 2015 com promessas de aproximar o torcedor do time, tornando os produtos e ingressos mais acessíveis. No entanto, a realidade tem sido oposta. Sua gestão tem sido marcada por decisões que mostram uma desconexão preocupante com a realidade financeira da torcida. Além disso, sua tentativa de apagar a história do clube, ignorando a importância de seu antecessor, Paulo Nobre, reflete uma visão limitada e arrogante, como se o Palmeiras só tivesse começado a existir após sua chegada.
Paulo Nobre, em contraste, resgatou o Palmeiras de uma situação financeira precária e usou a força da torcida como principal alavanca para reerguer o clube. A torcida foi crucial para garantir empréstimos, negociar contratos e sustentar o clube em seus momentos mais difíceis. Leila Pereira, ao tentar desmerecer esse legado, não percebe que sua própria ascensão ao cenário nacional só foi possível graças ao trabalho de reconstrução feito por Nobre e, principalmente, ao apoio incondicional da torcida palmeirense.
Abel Ferreira: O Técnico que Perdeu o Rumo
Abel Ferreira, por sua vez, trouxe títulos importantes ao Palmeiras, mas parece ter se perdido no personagem que criou para si. Suas constantes críticas à torcida, acusando os palmeirenses de serem “torcedores de títulos” e “não verdadeiros torcedores,” revelam uma incapacidade de lidar com a pressão e com as críticas inerentes ao cargo que ocupa. Abel esquece que, como técnico do Palmeiras, seu papel é unir, e não dividir. Suas declarações inflamadas e ofensivas só servem para acirrar os ânimos e criar uma desconexão perigosa entre o time e sua maior força: os torcedores.
A Guerra de Personalidades e Seus Reflexos em Campo
O Palmeiras, sob a atual administração, enfrenta uma verdadeira guerra de personalidades. Leila Pereira, com sua arrogância e visão limitada, e Abel Ferreira, com seu temperamento explosivo e incapacidade de lidar com críticas, criam um ambiente tóxico que inevitavelmente se reflete nos resultados dentro de campo. A temperatura precisa baixar. É necessário mais humildade, mais tranquilidade e, sobretudo, uma admissão sincera dos erros e falhas.
O Palmeiras não existiria sem sua torcida. O clube tem uma história repleta de momentos em que a força dos torcedores foi decisiva:
1. O Caso Parmalat (Anos 90): Nos anos 90, quando o Palmeiras firmou parceria com a Parmalat, foi a torcida que abraçou o projeto, lotando estádios e criando uma atmosfera que impulsionou o time a conquistar diversos títulos. Sem o apoio popular, a parceria não teria tido o mesmo impacto.
2. A Queda para a Série B (2002 e 2012): Nos dois momentos mais difíceis da história recente do clube, a torcida se manteve ao lado do Palmeiras, empurrando o time de volta à Série A. O apoio nas arquibancadas e nas redes sociais foi crucial para motivar os jogadores e manter o moral da equipe.
3. A Reconstrução Financeira (Era Paulo Nobre): Como já mencionado, Paulo Nobre utilizou o amor da torcida para garantir empréstimos e reestruturar o clube. Sem a paixão e o comprometimento dos torcedores, o Palmeiras não teria se reerguido tão rapidamente.
O Bem Mais Precioso: O Torcedor
No final das contas, o bem mais precioso do Palmeiras não são os títulos, as estrelas em campo, ou as campanhas de marketing, mas sim o seu torcedor. Se Leila Pereira e Abel Ferreira não entenderem isso, o Palmeiras corre o risco de se afastar daqueles que realmente importam. E se essa desconexão continuar, só nos restará torcer e orar para que um novo Paulo Nobre surja, alguém que, como ele, compreenda que o verdadeiro tesouro da Sociedade Esportiva Palmeiras é a sua torcida, e que sem ela, o clube não seria nada.